A operação Prato foi a primeira operação secreta realizada pela Força Aérea Brasileir (FAB) que se tem noticia, cujo objetivo principal era verificar a existência de objetos voadores não identificados (OVNI) sobre o espaço aéreo brasileiro. A operação foi comanda pelo capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima, no ano de 1977.
As ocorrências que culminaram na execução da Operação Prato começaram na década de 70 nos estados do Ceará e Maranhão e depois se deslocaram para o norte do Brasil no estado do Pará intensificando-se na cidade Colares, localizada na foz do rio Amazonas na selva amazônica Paraense.
Em 1977 estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas pelos habitantes da cidade começaram a causar pânico coletivo na região. O posto médico da cidade havia realizado atendimentos a várias pessoas (principalmente mulheres) que alegaram serem vítimas de estranhas luzes do céu que queimavam. O fenômeno foi apelido pelas pessoas da região com o nome "chupa-chupa".
Segundo o depoimento da população onde ocorreram tais incidentes, o ataque do “Chupa Chupa” se tratava de uma “luz inteligente” que arremessava sobre as vítimas, um filamento luminoso, pelo o qual ela “picava” a pele da pessoa para sugar sangue da vitima, deixando três pequenos furos. A vítima, após um ataque da “luz vampira” (como era também chamada) passava a sentir os sintomas da anemia.
A médica Wellaide Cecim, que tinha 22 anos e atendeu a maioria dos pacientes na época, diz que os feridos apresentavam paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações.
O local da pele atingido pela luz era tratado clinicamente como se trata uma queimadura, porém não consistia em uma queimadura comum. Segundo a doutora Wellaide, uma queimadura normal só apresenta necrose da pele após 96 horas. Só que as queimaduras das vítimas das luzes apresentavam necrose da pele imediata, cinco minutos após o acontecido. Veja no vídeo o que ela diz:
Depoimento da Dra. Wellaide
Programa Linha Direta
A história do "Chupa Chupa" estava criando certa histeria entre os moradores. A população que era muito religiosa começou a buscar explicações religiosas atribuindo os ataques ao diabo, que estaria na terra para atacar os cristãos. Muitos grupos também se organizaram para fazer vigílias e fogueiras altas na tentativa de afugentar as misteriosas luzes.
Depoimento de Vitimas e Testemunhas
Programa: Linha Direta
O Primeiro Comando Aéreo Regional da Aeronáutica (I Comar) recebeu um ofício da prefeitura de Colares da época, solicitando a presença da aeronáutica para verificar as ocorrências feitas pelos populares. A principio as autoridades acreditavam que tudo não passava de uma histeria em massa. No ápice do desespero coletivo quando não havia mais alternativa as autoridades políticas resolveram enviar uma equipe que investigasse aquelas ocorrências. O comandante do I COMAR (Comando Aéreo Regional), brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira criou então uma junta investigativa secreta comandada pelo capitão Hollanda.
Com uma equipe formada por mais de duas dezenas de militares a missão Prato tinha por objetivo investigar e registrar, de todas as formas possíveis, as estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas pelos habitantes da cidade de Colares. Para desmistificar o fenômeno, o capitão Hollanda, junto com sua equipe, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar de guarda à noite munido de máquinas fotográficas, filmadoras e gravadores.
Depoimento de Hollanda sobre sua participação na operação Prato
Fonte: Youtube
Hollanda intitulou aquela manobra militar de Operação Prato, conforme declarou em entrevista a revista UFO, edições nºs 56 e 57, de 1997, acessível em: http://www.infa.com.br/operacao_prato01.html.
Veja abaixo um trecho da entrevista:
REVISTA UFO - De onde veio a idéia de a operação se chamar Prato?
HOLLANDA - Essa idéia foi minha. Dei esse nome porque o Brasil é o único país no mundo que chama UFO de disco voador. Em francês é soucoupe volante, que significa pires. Os portugueses o chamam de prato voador. Na Espanha é platillo volador, e platillo é prato também. Enfim, até em russo se fala prato, nunca disco, como se faz no Brasil! E como nas Forças Armadas a gente nomeia algumas operações com uma espécie de código, esse caso não podia ser exceção, ainda que não pudesse ser identificado o objetivo da operação. Por exemplo, não poderíamos chamá-la de Operação Disco Voador. Por isso, ficou Operação Prato.
Sem saber o que encontrar durante a investigação, os militares montaram uma base de operações na Praia do Humaitá em pontos estratégicos. Enquanto esteve na cidade, a equipe de Militares conseguiu restabelecer a ordem e evitar o pânico maior do que ja estava intalado. Em várias ocasiões os militares apresentaram palestras sobre temas relacionados à exploração espacial e instruíam a população a não atirar fogos de artifício ou qualquer outro tipo de objeto contra tais luzes, pois, elas não estariam ali para fazer mal.
O Capitão Holanda chegou a Colares posteriormente a equipe da FAB que já estava em um acampamento base na região. Antes de Hollanda chegar a cidade a equipe ja havia presenciados alguns fenômenos. Assim que chegou o Capitão se apresentou ao Prefeito local, ao padre Alfredo de Lá O, e à Diretora da Unidade de Saúde, Dra. Wellaide que lhe contaram o fatos ocorridos e mostraram o centro médico da cidade que não parava de receber vítimas do "chupa-chupa".
A operação durou pouco mais de quatro meses e nos dois primeiros, os casos de avistamento por parte dos militares eram raros, em geral envolvendo luzes à distância que não podiam ser explicadas a por fenômenos naturais, aeronaves convencionais, satélites ou corpos celestes.
Quando o fenômeno observado era de fato não identificado, era descrito minuciosamente no relatório que era acompanhado de um croqui feito sobre mapa da região, indicando trajetória e outros detalhes importantes. Alguns destes croquis já estão ao público.
Foto Feitas na Operação Prato
A maioria das atividades dos militares concentrou-se em documentar o fenômeno e seus efeitos sobre a população, geralmente quando ocorriam estes eventos, no relatório era citada sua provável origem.
Relatorios da Operação Prato
Quando o fenômeno observado era de fato não identificado, era descrito minuciosamente no relatório que era acompanhado de um croqui feito sobre mapa da região, indicando trajetória e outros detalhes importantes. Alguns destes croquis já estão ao público.
Os croquis eram feitos pelo sargento João Flávio de Freitas Costa que desempenhava múltiplas funções, entre elas as de fotógrafo e desenhista. O sargento foi autor de todas as ilustrações da Operação Prato – sobretudo, algumas que incluem seres e naves.
Croquis Feitos na Operação Prato
Nessa fase inicial da Operação, os casos de avistamento eram raros, porém o cenário iria se modificar radicalmente!
O primeiro avistamento significativo do capitão Hollanda ocorreu em princípios de novembro de 1977. A equipe estava investigando ocorrências na Baía do Sol, onde montaram um acampamento temporário. Até esse momento, Hollanda era cético em relação aos fatos envolvendo o chupa-chupa, apesar de ter uma noção muito clara da existencia de OVINI's ele não acreditava que os estranhos fenomenos ocorridos em Colares tivesse qualquer tipo de relação com fenômenos extraterrestres. À noite uma luz intensa surgiu, vindo do norte, posicionou-se sobre o acampamento, circundou-o e desapareceu no horizonte. A partir deste evento, Hollanda reconheceu que algo muito sério estava ocorrendo na região. Veja o que eles diz em outro trecho da entrevista da revista UFO:
REVISTA UFO - Se esses depoimentos foram coletados desde o início da Operação Prato, quando foi que o senhor teve seu primeiro contato frente a frente com UFOS naquela região?
HOLLANDA - Foi bastante significativo. Certa noite, nossa equipe estava pesquisando na Ilha do Mosqueiro, num lugar chamado Baía de Sol (Editor: um balneário conhecido de Belém, bem próximo a Colares), pois havia informações de que lá estavam acontecendo coisas. E como estávamos investigando todo e qualquer indício de ocorrências ufológicas, fixamo-nos no local. Nesse período, os agentes que tinham mais tempo do que eu nessa operação - já que "peguei o bonde andando" -, questionavam-me o tempo todo, após vermos algumas luzinhas, se eu já estava convencido da existência do fenômeno. Como eu ainda estava indeciso, diziam-me: ''Mas capitão, o senhor ainda não acredita?". Eu respondia que não, que precisava de mais provas para crer que aquelas coisas eram discos voadores. Eu não tinha visto, até então, nave alguma. Somente luzes, muitas e variadas. E não estava satisfeito ainda.
REVISTA UFO - Eles deram início à operação antes e tinham visto mais coisas? Mas e aí o que aconteceu?
HOLLANDA - Eles avistaram mais coisas e acreditavam mais do que eu. E me pressionavam: "Como pode você não acreditar?". Um desses agentes era o suboficial Flávio (João Flávio de Freitas Costa, já falecido), que até brincava comigo dizendo que eu era cético enquanto uma dessas coisas não viesse parar em cima de minha cabeça. "Quando isso acontecer e uma nave acender sua luz sobre o senhor, aí eu quero ver", dizia ele, sempre gozando de meu descrédito. E eu retrucava que era isso mesmo: tinha que ser uma nave grande, bem visível, se não, não levaria em conta. E para que fui dizer isso naquela noite? Acabávamos de fazer essas brincadeiras quando, de repente, algo inesperado aconteceu. Apareceu uma luz, vinda do norte, em nossa direção, e se aproximou. Aí ela se deteve por uns instantes, fez um círculo em torno de onde estávamos e depois foi embora. Era impressionante: a prova cabal que eu não podia mais contestar. Eu pedi e ali estava ela! Foi então que levei uma gozada da turma. "E agora?", os soldados me diziam...
Após esse avistamento espantoso vários outros objetos voadores de maiores dimensões e periféricos menores foram presenciados com maior frequência pelos militares. Em entrevista o coronel contou que chegaram a avistar pelo menos nove formas de UFOs conseguindo até classificadas. Tal diversidade se dava tanto quanto aos formatos anatômicos, manobras e dimensões.
Simulação do Primeiro Avistamento do Capitão Hollanda
Programa Linha Direta
Depoimento de Hollanda sobre seu primeiro avistamento
Fonte: Youtube
Após esse avistamento espantoso vários outros objetos voadores de maiores dimensões e periféricos menores foram presenciados com maior frequência pelos militares. Em entrevista o coronel contou que chegaram a avistar pelo menos nove formas de UFOs conseguindo até classificadas. Tal diversidade se dava tanto quanto aos formatos anatômicos, manobras e dimensões.
REVISTA UFO - Quanto à forma, qual era o padrão mais comum que esses objetos apresentavam?
HOLLANDA - No início da Operação Prato vimos o que todo mundo falava: sondas e luzes piscando. Inclusive, tinha um padre americano, chamado Alfredo de La Ó, falecido, que nos dava descrições de sondas e objetos nesse formato. Ele era pároco em Colares e falava de uma sonda que tinha visto várias vezes. Segundo Alfredo, ela era mais ou menos do tamanho de um tambor de óleo de 200 litros. Essa sonda apresentava um vôo irregular, não era uma trajetória segura. Voava como se tivesse balançando, e emitia uma luz. Às vezes andava junto a outras, que vinham e iam de um ponto a outro. Um dia, ela, aproximou por cima de nós.
Porém as declarações de Hollanda pareciam ter sido completamente ignoradas. Nem mesmo a sociedade brasileira, os jornalistas mais intelectualizados e os grandes veículos da imprensa atentaram a entender a grandiosidade do que estava sendo tornado público.
HOLLANDA - No início da Operação Prato vimos o que todo mundo falava: sondas e luzes piscando. Inclusive, tinha um padre americano, chamado Alfredo de La Ó, falecido, que nos dava descrições de sondas e objetos nesse formato. Ele era pároco em Colares e falava de uma sonda que tinha visto várias vezes. Segundo Alfredo, ela era mais ou menos do tamanho de um tambor de óleo de 200 litros. Essa sonda apresentava um vôo irregular, não era uma trajetória segura. Voava como se tivesse balançando, e emitia uma luz. Às vezes andava junto a outras, que vinham e iam de um ponto a outro. Um dia, ela, aproximou por cima de nós.
Depoimento de Hollanda sobre o formato das aéronaves
Fonte: Youtube
Embora a operação prato estivesse atingindo os objetivos e até mesmo interagindo com o Fenômeno “Chupa-chupa”, Inexplicavelmente O comando da Aeronáutica oficializou o término da operação após quatro meses de atividades. Porém, o capitão, disse que tentaria investigar ainda por conta própria. As luzes continuaram a ser vistas em Colares por algum tempo, porém não com a mesma intensidade, e os casos de ferimentos não foram mais registrados.
O capitão Hollanda inconformado com o termino da operação começa a fazer investigações por conta própria e acaba se envolvendo de forma pessoal. Segundo o próprio Hollanda ele a ter contato com fenômenos paranormais. Em uma determinada noite, adentrou em seu quarto um forte clarão, seguido de um estalido, iluminando tudo. Em seguida algum ser extra terrestre abraçando-o, com outro ao seu lado, este com 1,5 m, vestido com uma roupa parecida à usada por mergulhadores, além de uma máscara ou touca. Em seguida, ouviu-se outro estilóide e tudo desapareceu. Sua esposa estava presente, mas não percebeu nada, continuou dormindo. Hollanda não se lembrava do lapso de tempo, mas depois desse acontecimento seu braço esquerdo apresentava coceira e manchas avermelhadas, além de algo pontiagudo sob a pele.
Em 1997 a exatamente 20 anos, Hollanda que já estava aposentado do serviço militar resolve traze a publico toda a verdade sobre a operação prato, ele da uma entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo e também a revista UFO. As autoridades brasileiras mantiveram-se caladas e não declararam nada a respeito.
Avistamento de Hollanda em sua casa
Programa: Aquivos Extraterrestre
Em 1997 a exatamente 20 anos, Hollanda que já estava aposentado do serviço militar resolve traze a publico toda a verdade sobre a operação prato, ele da uma entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo e também a revista UFO. As autoridades brasileiras mantiveram-se caladas e não declararam nada a respeito.
Revista UFO edições nºs 56 e 57, de 1997
Porém as declarações de Hollanda pareciam ter sido completamente ignoradas. Nem mesmo a sociedade brasileira, os jornalistas mais intelectualizados e os grandes veículos da imprensa atentaram a entender a grandiosidade do que estava sendo tornado público.
Bolívar Hollanda Lima foi encontrado morto em sua casa na Região dos Lagos no Rio de Janeiro dois meses após sua entrevista ser dada. A morte de Holanda deu horigem para uma serie de teorias de que o capitão não teria cometido suicidio e sim teria sido assacinado por ter trazido as informações cigilosas a publico. Outros ainda dizem que o então coronel não teria morrido (mas sim, trocado de identidade e mudado para fora do país) e que a Operação Prato tratar-se-ia de uma fraude para encobrir testes militares secretos.
Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima, mesmo sendo um personagem pouco conhecido da maioria das pessoas, contribuiu imensamente para a Ufologia ao ter coragem de quebrar o silêncio e trazer a púbico revelações da operação prato. Tais revelações garantiram um tratamento mais sério para o assunto.
Os relatórios da FAB não deixam dúvidas: os oficiais do I Comando Aéreo Regional (Comar), em Belém, designados para a operação, que ocorreu nos quatro últimos meses de 1977, afirmam ter presenciado UFOs cruzando o céu da Amazônia. Entre os materiais da Operação Prato constam cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas.
Referencias:
http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/prato.htm
http://arquivoconfidencial.blogspot.com.br/2006/09/ufos-na-amaznia-e-operao-prato.html
http://www.aereo.jor.br/2009/07/20/operacao-prato/
http://www.infa.com.br/operacao_prato01.html
http://www.cubbrasil.net/index.php?option=com_content&task=view&id=118&Itemid=83
Os relatórios da FAB não deixam dúvidas: os oficiais do I Comando Aéreo Regional (Comar), em Belém, designados para a operação, que ocorreu nos quatro últimos meses de 1977, afirmam ter presenciado UFOs cruzando o céu da Amazônia. Entre os materiais da Operação Prato constam cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas.
Referencias:
http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/prato.htm
http://arquivoconfidencial.blogspot.com.br/2006/09/ufos-na-amaznia-e-operao-prato.html
http://www.aereo.jor.br/2009/07/20/operacao-prato/
http://www.infa.com.br/operacao_prato01.html
http://www.cubbrasil.net/index.php?option=com_content&task=view&id=118&Itemid=83
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