sábado, 21 de abril de 2012

Lenda do Lago Parime

Lago Parime é um lendário lago localizado na América do Sul supostamente localizado em frente a cidade de Manoa ou mais porpulaente conhecida como do El Dorado, uma cidade de prédios e telhados dourados, habitada por um indígena que se cobria de ouro em pó.



No lago eram realizados os rituais religiosos da cidade do Eldorado, onde os índios construíam uma grande balsa e a carregavam com ouro e esmeralda e depois cercavam toda lagoa e iluminavam toda sua circunferência.
O rei da tribo untado com uma liga pegajosa, e depois coberto com ouro em pó seguia em pé na balsa acompanhado dos quatro mais importantes caciques enfeitados de plumas, coroas, braceletes, adereços de nariz e orelhas de ouro.
O índio dourado fazia sua oferenda lançando no meio da lagoa todo o ouro e as esmeraldas que foram carregadas na balsa. Por esse motivo os aventureiros se interessaram por esse lago, que durante séculos de tradição, recebeu ouro e esmeraldas jogados como forma de oferenda. Em 1801, Alexander Von Hulboldt mencionou em seus relatos, que se a lenda fosse verdadeira, poderia conter centenas de milhões de libras em ouro, alimentando ainda mais a imaginação dos caçadores de tesouros.

A historia do rei que se cobria de ouro ganhou força quando em 1969, três camponeses encontraran dentro de um vaso de cerâmica uma Balsa de ouro. Hoje a peça encontra-se no Museu do Ouro de Bogotá, conhecida como "Balsa de El Dorado".
A Balsa de El Dorado, no Museu do
Ouro de Bogotá (arte muísca, 1200-1500 d.C.)

A principio não existia uma descrição fisica da cidade o que aumentou as especulações de como seria a cidade dourada. A ausência de descrição permitiu ao imaginário criar uma cidade descrita como desenvolvidade e civilizada aos moldes europeus.
A primeira representação do Lago Parime e da cidade do Eldorado sugiram na obra Travels, de Levinus Hulsius em 1599. Trata-se de um mapa onde aparece um grande lago com a inscrição The lake of Manoa, com um total de 33 afluentes e ilhas de variados tamanhos. Na representação a cidade do Eldorado é situada na esquerda do lago com diversas torres e portões lembrando um castelo medieval e comparada com outras cidades do mapa o seu tamanho é muito destacado.
Mapa Desenhado por
Thomas Hariot em 1595

Na mesma obra em que foi publicado esse mapa, surge outra representação desta cidade fantástica. De autor anônimo, a ilustração acabou recebendo a denominação Manoa old Dorado. Na ilustração a cidade é situada acima de uma grande lagoa descrita como Lacus Salsus Parime, onde navegam dois grandes barcos a vela. Na margem esquerda do lago, diversas pessoas transportam mercadorias, canoas e carroças.


Manoa old Dorado

O primeiro obstáculo na obstinada procura do lago dourado era a sua localização exata, o lago foi procurado por vários exploradores tais com Walter Raleigh e Alexander von Humboldt. Segundo as tradições colombianas o verdadeiro lago seria o lago Guatavita. Este chegou a ser parcialmente drenado por vários aventureiros. Dezenas de outros lugares da América do Sul passaram a ser indicados como possíveis localizações.

Lagoa de Guatavita
Durante o século XVII até o início do século XIX o lago passou a ser impresso em diversos mapas.
Mapas com Supostas
Localizações do Lago Parime
Segundo o pesquisador Roland Stevenson o Lago Parime estar em algum ponto ao sul da Guiana conforme descreve em seu livro Uma Luz Nos Mistérios Amazônicos.

Capa do livro
Uma Luz nos Mistérios Amazônicos

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Lenda do Boto Cor de Rosa


A lenda do “Boto cor de Rosa” é mais uma crença que o povo ribeirinho da Amazônia costuma difundir. Ainda hoje a lenda é muito popular na região e faz parte do folclore amazônico e brasileiro.



Esta lenda tem sua origem no boto cor de rosa também chamado pelos indígenas de “uiara”, um mamífero muito semelhante ao golfinho, que habita os rios da Amazônia, e também pode ser encontrado em países como Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela. Dizem que ele é o deus dos rios e protetor dos peixes.


Existem dois tipos de boto, o cor de rosa e o tucuxi, mas os botos cor de rosa têm uma peculiaridade pois, adoram festas.




Quando uma moça encontrava um novo namorado nas festas de juninas deveria tomar muito cuidado.
Durante as festas juninas são comemorados os aniversários de São João, Santo Antonio e São Pedro, nesses festejos a população ribeirinha da região amazônica celebra estas festas dançando quadrilha, soltando fogos de artifício, fazendo fogueiras e degustando alimentos típicos da região.




Diz a lenda, que nestas noites de festas, o boto sai do rio transforma-se em um jovem elegante e bonito, bom dançarino, bem vestido usando chapéu roupa social rança e sapato branco e sai a procura de companhia.



O chapéu é utilizado para ocultar um grande orifício no alto da cabeça (feito para o boto respirar) pois, a transformação em ser humano não é completa. É normal que em festas juninas quando um rapaz desconhecido usando chapéu aparece nas festas, as pessoas lhe pedem para que ele retire o chapéu no intuito de se certificarem de que não é o boto que ali está.



Com seu jeito galanteador e falante este desconhecido e atraente rapaz (o boto), conquista com facilidade, o coração da jovem mais bela e desacompanhada que cruzar o seu caminho.

Em seguida ele a convida para dançar, seduzindo-a e guiando-a até ao fundo do rio, onde, por vezes, a engravida.

Antes de amanhecer o rapaz se transforma em boto novamente pois, precisa voltar para o rio. O rapaz abandona a moça na beira do rio para que ela não o veja na forma de boto.
Por isso esses motivos as jovens eram alertadas por mulheres mais velhas para terem cuidado com homens muito bonitos e galanteadores durante os dias de festas, com intuito de evitar a sedução infalível do boto.
Muitas meninas do interior que engravidam fora do casamento, ou não conhecem o pai ou até mesmo chegaram a engravidar do próprio pai, se aproveitam da lenda e atribuem sua gravidez ao boto. Ainda nos dias de hoje, costuma-se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem o seu pai.
O boto também é conhecido por ser uma espécie de protetor e salvar as mulheres, cujas embarcações naufragam. Muitas pessoas dizem que, em tais situações, o boto aparece empurrando as mulheres para as margens do rio evitando o seu afogamento.
Ao que se sabe nos dias de hoje os botos são seres muito dóceis e brincalhões. Em alguns lugares da Amazônia como na cidade de Novo Airão é possível interagir com os mesmo provando que tudo não passa de uma lenda.


domingo, 15 de abril de 2012

Operação Prato



A operação Prato foi a primeira operação secreta realizada pela Força Aérea Brasileir (FAB) que se tem noticia, cujo objetivo principal era verificar a existência de objetos voadores não identificados (OVNI) sobre o espaço aéreo brasileiro. A operação foi comanda pelo capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima, no ano de 1977.


As ocorrências que culminaram na execução da Operação Prato começaram na década de 70 nos estados do Ceará e Maranhão e depois se deslocaram para o norte do Brasil no estado do Pará intensificando-se na cidade Colares, localizada na foz do rio Amazonas na selva amazônica Paraense. 



Em 1977 estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas pelos habitantes da cidade começaram a causar pânico coletivo na região. O posto médico da cidade havia realizado atendimentos a várias pessoas (principalmente mulheres) que alegaram serem vítimas de estranhas luzes do céu que queimavam. O fenômeno foi apelido pelas pessoas da região com o nome "chupa-chupa". 


Segundo o depoimento da população onde ocorreram tais incidentes, o ataque do “Chupa Chupa” se tratava de uma “luz inteligente” que arremessava sobre as vítimas, um filamento luminoso, pelo o qual ela “picava” a pele da pessoa para sugar sangue da vitima, deixando três pequenos furos. A vítima, após um ataque da “luz vampira” (como era também chamada) passava a sentir os sintomas da anemia.


A médica Wellaide Cecim, que tinha 22 anos e atendeu a maioria dos pacientes na época, diz que os feridos apresentavam paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações.


O local da pele atingido pela luz era tratado clinicamente como se trata uma queimadura, porém não consistia em uma queimadura comum. Segundo a doutora Wellaide, uma queimadura normal só apresenta necrose da pele após 96 horas. Só que as queimaduras das vítimas das luzes apresentavam necrose da pele imediata, cinco minutos após o acontecido. Veja no vídeo o que ela diz:

Depoimento da Dra. Wellaide
Programa Linha Direta

A história  do "Chupa Chupa" estava criando certa histeria entre os moradores. A população que era muito religiosa começou a buscar explicações religiosas atribuindo os ataques ao diabo, que estaria na terra para atacar os cristãos. Muitos grupos também se organizaram para fazer vigílias e fogueiras altas na tentativa de afugentar as misteriosas luzes.


Depoimento de Vitimas e Testemunhas
Programa: Linha Direta


O Primeiro Comando Aéreo Regional da Aeronáutica (I Comar) recebeu um ofício da prefeitura de Colares da época, solicitando a presença da aeronáutica para verificar as ocorrências feitas pelos populares. A principio as autoridades acreditavam que tudo não passava de uma histeria em massa. No ápice do desespero coletivo quando não havia mais alternativa as autoridades políticas resolveram enviar uma equipe que investigasse aquelas ocorrências. O comandante do I COMAR (Comando Aéreo Regional), brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira criou então uma junta investigativa secreta comandada pelo capitão Hollanda.

Com uma equipe formada por mais de duas dezenas de militares a missão Prato tinha por objetivo investigar e registrar, de todas as formas possíveis, as estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas pelos habitantes da cidade de Colares. Para desmistificar o fenômeno, o capitão Hollanda, junto com sua equipe, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar de guarda à noite munido de máquinas fotográficas, filmadoras e gravadores.

Depoimento de Hollanda sobre sua participação na operação Prato
Fonte: Youtube


Hollanda intitulou aquela manobra militar de Operação Prato, conforme declarou em entrevista a revista UFO, edições nºs 56 e 57, de 1997, acessível em: http://www.infa.com.br/operacao_prato01.html.
Veja abaixo um trecho da entrevista:
REVISTA UFO - De onde veio a idéia de a operação se chamar Prato?
HOLLANDA - Essa idéia foi minha. Dei esse nome porque o Brasil é o único país no mundo que chama UFO de disco voador. Em francês é soucoupe volante, que significa pires. Os portugueses o chamam de prato voador. Na Espanha é platillo volador, e platillo é prato também. Enfim, até em russo se fala prato, nunca disco, como se faz no Brasil! E como nas Forças Armadas a gente nomeia algumas operações com uma espécie de código, esse caso não podia ser exceção, ainda que não pudesse ser identificado o objetivo da operação. Por exemplo, não poderíamos chamá-la de Operação Disco Voador. Por isso, ficou Operação Prato.
Sem saber o que encontrar durante a investigação, os militares montaram uma base de operações na Praia do Humaitá em pontos estratégicos. Enquanto esteve na cidade, a equipe de Militares conseguiu restabelecer a ordem e evitar o pânico maior do que ja estava intalado. Em várias ocasiões os militares apresentaram palestras sobre temas relacionados à exploração espacial e instruíam a população a não atirar fogos de artifício ou qualquer outro tipo de objeto contra tais luzes, pois, elas não estariam ali para fazer mal.
O Capitão Holanda chegou a Colares posteriormente a equipe da FAB que já estava em um acampamento base na região. Antes de Hollanda chegar a cidade a equipe ja havia presenciados alguns fenômenos. Assim que chegou o Capitão se apresentou ao Prefeito local, ao padre Alfredo de Lá O, e à Diretora da Unidade de Saúde, Dra. Wellaide que lhe contaram o fatos ocorridos e mostraram o centro médico da cidade que não parava de receber vítimas do "chupa-chupa".
A operação durou pouco mais de quatro meses e nos dois primeiros, os casos de avistamento por parte dos militares eram raros, em geral envolvendo luzes à distância que não podiam ser explicadas a por fenômenos naturais, aeronaves convencionais, satélites ou corpos celestes.


Foto Feitas na Operação Prato

A maioria das atividades dos militares concentrou-se em documentar o fenômeno e seus efeitos sobre a população, geralmente quando ocorriam estes eventos, no relatório era citada sua provável origem.

Relatorios da Operação Prato

 
Quando o fenômeno observado era de fato não identificado, era descrito minuciosamente no relatório que era acompanhado de um croqui feito sobre mapa da região, indicando trajetória e outros detalhes importantes. Alguns destes croquis já estão ao público.
Os croquis eram feitos pelo sargento João Flávio de Freitas Costa que desempenhava múltiplas funções, entre elas as de fotógrafo e desenhista. O sargento foi autor de todas as ilustrações da Operação Prato – sobretudo, algumas que incluem seres e naves.

Croquis  Feitos na Operação Prato
Nessa fase inicial da Operação, os casos de avistamento eram raros, porém o cenário iria se modificar radicalmente!
O primeiro avistamento significativo do capitão Hollanda ocorreu em princípios de novembro de 1977. A equipe estava investigando ocorrências na Baía do Sol, onde montaram um acampamento temporário. Até esse momento, Hollanda era cético em relação aos fatos envolvendo o chupa-chupa, apesar de ter uma noção muito clara da existencia de OVINI's ele não acreditava que os estranhos fenomenos ocorridos em Colares tivesse qualquer tipo de relação com fenômenos extraterrestres. À noite uma luz intensa surgiu, vindo do norte, posicionou-se sobre o acampamento, circundou-o e desapareceu no horizonte. A partir deste evento, Hollanda reconheceu que algo muito sério estava ocorrendo na região. Veja o que eles diz em outro trecho da entrevista da revista UFO:
REVISTA UFO - Se esses depoimentos foram coletados desde o início da Operação Prato, quando foi que o senhor teve seu primeiro contato frente a frente com UFOS naquela região?
HOLLANDA - Foi bastante significativo. Certa noite, nossa equipe estava pesquisando na Ilha do Mosqueiro, num lugar chamado Baía de Sol (Editor: um balneário conhecido de Belém, bem próximo a Colares), pois havia informações de que lá estavam acontecendo coisas. E como estávamos investigando todo e qualquer indício de ocorrências ufológicas, fixamo-nos no local. Nesse período, os agentes que tinham mais tempo do que eu nessa operação - já que "peguei o bonde andando" -, questionavam-me o tempo todo, após vermos algumas luzinhas, se eu já estava convencido da existência do fenômeno. Como eu ainda estava indeciso, diziam-me: ''Mas capitão, o senhor ainda não acredita?". Eu respondia que não, que precisava de mais provas para crer que aquelas coisas eram discos voadores. Eu não tinha visto, até então, nave alguma. Somente luzes, muitas e variadas. E não estava satisfeito ainda.
REVISTA UFO - Eles deram início à operação antes e tinham visto mais coisas? Mas e aí o que aconteceu?
HOLLANDA - Eles avistaram mais coisas e acreditavam mais do que eu. E me pressionavam: "Como pode você não acreditar?". Um desses agentes era o suboficial Flávio (João Flávio de Freitas Costa, já falecido), que até brincava comigo dizendo que eu era cético enquanto uma dessas coisas não viesse parar em cima de minha cabeça. "Quando isso acontecer e uma nave acender sua luz sobre o senhor, aí eu quero ver", dizia ele, sempre gozando de meu descrédito. E eu retrucava que era isso mesmo: tinha que ser uma nave grande, bem visível, se não, não levaria em conta. E para que fui dizer isso naquela noite? Acabávamos de fazer essas brincadeiras quando, de repente, algo inesperado aconteceu. Apareceu uma luz, vinda do norte, em nossa direção, e se aproximou. Aí ela se deteve por uns instantes, fez um círculo em torno de onde estávamos e depois foi embora. Era impressionante: a prova cabal que eu não podia mais contestar. Eu pedi e ali estava ela! Foi então que levei uma gozada da turma. "E agora?", os soldados me diziam...

Simulação do Primeiro Avistamento do Capitão Hollanda
Programa Linha Direta

Depoimento de Hollanda sobre seu primeiro avistamento
Fonte: Youtube

Após esse avistamento espantoso vários outros objetos voadores de maiores dimensões e periféricos menores foram presenciados com maior frequência pelos militares. Em entrevista o coronel contou que chegaram a avistar pelo menos nove formas de UFOs conseguindo até classificadas. Tal diversidade se dava tanto quanto aos formatos anatômicos, manobras e dimensões.
REVISTA UFO - Quanto à forma, qual era o padrão mais comum que esses objetos apresentavam?

HOLLANDA - No início da Operação Prato vimos o que todo mundo falava: sondas e luzes piscando. Inclusive, tinha um padre americano, chamado Alfredo de La Ó, falecido, que nos dava descrições de sondas e objetos nesse formato. Ele era pároco em Colares e falava de uma sonda que tinha visto várias vezes. Segundo Alfredo, ela era mais ou menos do tamanho de um tambor de óleo de 200 litros. Essa sonda apresentava um vôo irregular, não era uma trajetória segura. Voava como se tivesse balançando, e emitia uma luz. Às vezes andava junto a outras, que vinham e iam de um ponto a outro. Um dia, ela, aproximou por cima de nós.

Depoimento de Hollanda sobre o formato das aéronaves
Fonte: Youtube

Embora a operação prato estivesse atingindo os objetivos e até mesmo interagindo com o Fenômeno “Chupa-chupa”, Inexplicavelmente O comando da Aeronáutica oficializou o término da operação após quatro meses de atividades. Porém, o capitão, disse que tentaria investigar ainda por conta própria. As luzes continuaram a ser vistas em Colares por algum tempo, porém não com a mesma intensidade, e os casos de ferimentos não foram mais registrados.
O capitão Hollanda inconformado com o termino da operação começa a fazer investigações por conta própria e acaba se envolvendo de forma pessoal. Segundo o próprio Hollanda ele a ter contato com fenômenos paranormais. Em uma determinada noite, adentrou em seu quarto um forte clarão, seguido de um estalido, iluminando tudo. Em seguida algum ser extra terrestre abraçando-o, com outro ao seu lado, este com 1,5 m, vestido com uma roupa parecida à usada por mergulhadores, além de uma máscara ou touca. Em seguida, ouviu-se outro estilóide e tudo desapareceu. Sua esposa estava presente, mas não percebeu nada, continuou dormindo. Hollanda não se lembrava do lapso de tempo, mas depois desse acontecimento seu braço esquerdo apresentava coceira e manchas avermelhadas, além de algo pontiagudo sob a pele.

Avistamento de Hollanda em sua casa
Programa: Aquivos Extraterrestre

Em 1997 a exatamente 20 anos, Hollanda que já estava aposentado do serviço militar resolve traze a publico toda a verdade sobre a operação prato, ele da uma entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo e também a revista UFO. As autoridades brasileiras mantiveram-se caladas e não declararam nada a respeito.

Revista UFO edições nºs 56 e 57, de 1997

Porém as declarações de Hollanda pareciam ter sido completamente ignoradas. Nem mesmo a sociedade brasileira, os jornalistas mais intelectualizados e os grandes veículos da imprensa atentaram a entender a grandiosidade do que estava sendo tornado público.
Bolívar Hollanda Lima foi encontrado morto em sua casa na Região dos Lagos no Rio de Janeiro dois meses após sua entrevista ser dada. A morte de Holanda deu horigem para uma serie de teorias de que o capitão não teria cometido suicidio e sim teria sido assacinado por ter trazido as informações cigilosas a publico. Outros ainda dizem que o então coronel não teria morrido (mas sim, trocado de identidade e mudado para fora do país) e que a Operação Prato tratar-se-ia de uma fraude para encobrir testes militares secretos.

Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima, mesmo sendo um personagem pouco conhecido da maioria das pessoas, contribuiu imensamente para a Ufologia ao ter coragem de quebrar o silêncio e trazer a púbico revelações da operação prato. Tais revelações garantiram um tratamento mais sério para o assunto.


Os relatórios da FAB não deixam dúvidas: os oficiais do I Comando Aéreo Regional (Comar), em Belém, designados para a operação, que ocorreu nos quatro últimos meses de 1977, afirmam ter presenciado UFOs cruzando o céu da Amazônia. Entre os materiais da Operação Prato constam cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas.


Referencias:


http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/prato.htm

http://arquivoconfidencial.blogspot.com.br/2006/09/ufos-na-amaznia-e-operao-prato.html

http://www.aereo.jor.br/2009/07/20/operacao-prato/

http://www.infa.com.br/operacao_prato01.html

http://www.cubbrasil.net/index.php?option=com_content&task=view&id=118&Itemid=83

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A Lenda do Eldorado



A lenda do Eldorado, conta a historia da existência de uma cidade perdida em meio a densa floresta Amazônia. Até este ponto esta seria somente mais uma cidade inca perdia como tantas outras que foram encontradas depois por aventureiros. No entanto a narrativa dos índios aos espanhóis na época da colonização falava de uma cidade repleta de ouro nas construções da cidade, nos templos, nas estatuas dos ídolos, nas armaduras e escudo.

Cenário da animação O Caminho para El Dorado, da Dreamworks (2000)

A cidade era chamada originalmente pelos indigenas de Manoa, e era construída nas margens de um lago chamado "Parime" onde era reazilado os rituais para os deuses, muitos acreditavam que esse lago é o atual lago Guatavita.

Lagoa de Guatavita

O termo Eldorado significa O (homem) dourado em espanhol, de acordo com os arqueólogos e historiadores, Eldorado não era uma cidade, mas sim um ser humano! tamanha era a riqueza da cidadela, que o imperador tinha o hábito de se espojar no ouro em pó, para ficar com a pele dourada.
Varias são as teorias para o surgimento da lenda. A mais contada de todas surgiu em 1535, quando o general Sebastián de Belalcazar conseguiu destruir a ultima resistência do império Inca. Nesse momento a historia se confunde, alguns dizem que a pós a conquista o general ouviu de um prisioneiro indígena a historia do Eldorado. Outros dizem que logo apos os espanhóis conquistarem o Império Inca, um índio socilitou ajuda dos espanhóis para a guerra de seu povo contra os muíscas. Para covencer os espanhois, ele afirmou que na terra dos muíscas havia muito ouro e esmeraldas e descreveu a cerimônia do homem coberto de ouro.

Sebastián de Belalcazar
Apesar desse desencontro de informações as duas versões contam que o tal índio ou prisioneiro afirmou existir uma tribo muito rica, localizada perto da atual Santa Fé de Bogotá (capital da Colômbia), onde viviam os índios Chibcha ou Muisa. A cidade era tão abundante de ouro que o rei cobria todo o seu corpo com ouro em pó, provavelmente quando subia ao trono, ou antes de ações guerreiras.
Completamente dourado, o rei dirigia-se para o meio da lagoa Guatavita, numa embarcação, e banhava-se nas águas, depois de ter lançado, para o fundo, joias, vários objetos de ouro e pedras preciosas, como oferendas ao seu deus. A noite ele se banhava em uma lagoa retirando todo o ouro do corpo para no dia seguinte ser coberto por esse metal precioso novamente.


Em 1636 Juan Rodríguez Freyle escreveu a versão mais conhecida da lenda na crônica El Carnero.
“...Naquele lago de Guatavita faziam uma grande balsa de juncos, e a enfeitavam até deixá-la tão vistosa quanto podiam… A esta altura estava toda a lagoa cercada de índios e iluminada em toda sua circunferência, os índios e índias todos coroados de ouro, plumas e enfeites de nariz… Despiam o herdeiro (...) e o untavam com uma liga pegajosa, e cobriam tudo com ouro em pó, de manera que ia todo coberto desse metal. Metiam-no na balsa, na qual ia de pé, e seus pés punham um montão de ouro e esmeraldas para que oferecesse a seu deus. Acompanhavam-no na barca quatro caciques, os mais importantes, enfeitados de plumas, coroas, braceletes, adereços de nariz e orelheiras de ouro, e também nus… O índio dourado fazia sua oferenda lançando no meio da lagoa todo o ouro e as esmeraldas que levava aos pés, e logo o imitavam os caciques que o acompanhavam. Concluída a cerimônia, batiam os estandartes... E partindo a balsa para terra, começavam a gritaria... dançando em círculos a seu modo. Com tal cerimônia ficava reconhecido o novo escolhido para senhor e príncipe”.
A historia do rei que se cobria de ouro ganhou força quando na lagoa de Siecha perto da pirâmide do Sol, a 35 quilômetros de Guatavita encontraram em 1856, uma peça de ouro de 262 gramas, com a forma de uma balsa redonda com 9,5 cm de diâmetro, que parecia representá-lo foi encontrada. Revelada ao mundo em 1883 por Liborio Zerda, no livro El Dorado, foi comprada por um museu alemão, mas perdeu-se quando o navio que a transportava incendiou-se no porto de Bremen.

 Balsa de ouro encontrada em Siecha

Uma segunda peça semelhante foi encontrada em 1969, por três camponeses, dentro de um vaso de cerâmica, em uma pequena gruta da campina de Pasca, Cundinamarca. Hoje a peça encontra-se no Museu do Ouro de Bogotá, conhecida como "Balsa de El Dorado", pesa 287,5 gramas, tem 19 cm de comprimento por 10 de largura.

A Balsa de El Dorado, no Museu do
Ouro de Bogotá (arte muísca, 1200-1500 d.C.)

Cronistas relatam que assim que o general Sebastián de Belalcazar ouviu a história, exclamou "Vamos procurar esse índio dourado!". O mito do Eldorado conquistou de tal forma o imaginário dos conquistadores dos séculos XV e XVI que arrastou os Europeus para a busca do tesouro e para a descoberta de novas terras Americanas. Foram muitos os exploradores que procuraram a mítica cidade. No entanto, as expedições organizadas, como as de Pedro Fernandez de Lugo, Gonzalo Quesada, Gonçalo Pizarro, Pedro de Ursua, em vários locais do Norte da América do Sul, nomeadamente, junto ao rio Orinoco, ao rio Negro, no lago de Guatavita, revelaram-se difíceis e sem sucesso.
Com sucessivas explorações, a localização do suposto Eldorado foi se deslocando cada vez mais para leste, em território do que é hoje a Venezuela e depois o atual estado brasileiro de Roraima e as Guianas. Acreditou-se que o Eldorado fosse em várias regiões do Novo Mundo: uns diziam estar onde atualmente é o Deserto de Sonora no México. Outros acreditavam ser na região das nascentes do Rio Amazonas, ou ainda em algum ponto da América Central. O fato é que essas são algumas entre as várias suposições da possível localização do Eldorado, alimentadas durante a colonização do continente americano.

Referencias:

http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Eldorado

http://fatoefarsa.blogspot.com.br/2012/02/verdade-sobre-o-mito-do-eldorado.html

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Cidade do ano 3000 e o Triangulo Amazônico


“O que você lerá a seguir é uma creepypasta, que são lendas modernas difundidas pela internet, por fóruns, e-mails e redes sociais. Normalmente são ficções, sem provas ou fontes confiáveis”.
Com seu tamanho monumental, a floresta amazônica pode guardar vários mistérios que o homem se que imagina. O local é guardião de lendas, mitos, curiosidade e muitas curiosidades. Uma dessas curiosidades é conhecida como Cidade do Ano 3000.
Reza a lenda que no meio da selva amazônica brasileira em meio a um triangulo imaginário formado pelas cidades de Porto Velho, Manaus e Santarém, aparece uma cidade futurística. Muitos pilotos que já sobrevoaram a misteriosa e densa floresta amazônica relataram ter visto uma cidade gigantesca que apelidaram de cidade de Buck Rogers ou ainda a cidade do ano 3000.


Os pilotos descrevem a cidade de forma idêntica com vários prédios enormes, com formato cilíndrico, com teto circular e com pontas aparentando ser antenas. Algo além da imaginação daí a classificarem como algo do ano 3000.


- É uma coisa do futuro, não existem palavras que a descrevam, assegura um dos pilotos que testemunharam o fato.


Muitos contam que Houve um caso em que um piloto, que num assombro de coragem resolveu tentar aterrissar em uma imensa pista longitudinal. Por pouco a aeronave não colidiu com as imensas copas de arvores, pois, a cidade sumiu repentinamente.
Outros fatos intrigantes que também ocorrem na mesma região, é que várias vezes já foram observados Objetos Voadores não Identificados acompanhando vôos, sendo alguns desses casos fotografados pelos pilotos dos aviões envolvidos. A região do triangulo amazônico é conhecido no meio dos aviadores como um local de frequente observação de OVINI’s.


O que seria, afinal, essa misteriosa cidade-espectro? Lenda de pilotos? Alucinação? Haveria alguma relação entre os OVNI's avistados naquela misteriosa região com a aparição da misteriosa "Cidade do Futuro", ou seriam fatos independentes? Ou mais uma verdade que se esconde na Amazônia?

Machu Picchu "A Cidade Perdida dos Incas"


Machu Picchu (em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha"), também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no vale do rio Urubamba, nos Andes peruanos. Apesar de ser a mais velha ruína inca conhecida pouco se sabe de sua história. Acreditasse que a cidade foi abandonada no século XVI, na época da conquista espanhola, por razões e em circunstâncias ainda ignoradas, porém, nada é mencionado nas crônicas dos conquistadores espanhóis. Não há consenso sobre sua finalidade, mas alguns historiadores acreditam que ali existiu um importante centro religioso do império inca.

Machu Picchu

A cidade foi inteiramente construída com pedras, sem a utilização de cimento ou qualquer tipo de cola e curiosamente a pedras utilizadas na construção não existem próximas da cidade velando alguns historiadores a acreditarem que as rochas eram transportadas por vários quilômetros atravessando rios e florestas até chagar ao alto da montanha.


Por estar localizada no alto de um amontanha a 2400 metros de altitude a cidade ficou perdida ao mundo até 1911, quando foi descoberta pelo arqueólogo americano Hiram Bingham que comandava uma expedição da Universidade de Yale.




Existem teorias de que a cidade foi descorberta em 1867 por um alemão chamado Augusto Berns e que este explorava a cidade vendendo artefatos das ruinas da cidade perdida.
Porém foi o professor norte-amaricano Hiram Bingham que no dia 24/07/1911 apresentou ao mundo a cidade de Machu Picchu. Porém, naquela época, a meta de Bingham era outra: encontrar a legendária capital dos descendentes dos Incas, Vilcabamba, tida como o último refúgio e resistência do Império Inca contra os invasores espanhois, entre 1536 e 1572. Ao penetrar pelo cânion do Urubamba, Bingham, no desolado sítio de Mandorbamba, recebeu do camponês Melchor Arteaga o relato que no alto da velha montanha existiam ruínas de uma antiga cidade.

Hiram Bingham

O conhecimento dos muitos mitos que existem sobre as cidades perdidas, não fizem que Bingham desistise de sua busca, ele insistiu em ser guiado ao lugar, apesar de que para alcançá as runinas isso significasse subir por uma empinada ladeira coberta de vegetação.
Chegando ao cume, um dos meninos das duas famílias de pastores que residiam no local o conduziu ao local das construções arqueológicas em evidente estado de abandono há muitos séculos.
Quando Bingham chegou à cidade pela primeira vez, obviamente a cidade estava bem diferente do que estamos a costumados a ver por fotografias atualmente. A cidade estava tomada por vegetação nativa além de ser infestada de viboras.

Machu Picchu em 1911

Enquanto inspecionava as ruínas, Bingham, assombrado, anotou em seu diário:

“Would anyone believe what I have found?” (Acreditará alguém no que encontrei?).
Depois desta expedição, Bingham voltou ao local nos anos 1912, 1914 e 1915 reconheceu também outros importantes grupos arqueológicos proximoa a Machu Picchu como Sayacmarca, Phuyupatamarca, a fortaleza de Vitcos e importantes trechos de caminhos (Caminho Inca). Todos os restos encontrados como as evidências arquitetônicas levaram os investigadores a estimar que a cidade de Machu Picchu terminou de ser construída entre fim do século XV e início do século XVI.




Diversos exploradores levantaram mapas e exploraram detalhadamente o local e os arredores. Suas escavações em diversos lugares de Machu Picchu, permitiram-lhe reunir objetos de bronze, cobre, prata e de pedra, entre outros materiais. Ainda que não tenham sido encontrados objetos de ouro, os materiais identificado pelos pesquisadores eram suficiente para inferir que Machu Picchu remonta aos tempos de esplendor inca, algo que já evidenciava seu estilo arquitetônico.




Foragidos? Dizimados? Pouco se pode afirmar, mas muito se especula sobre seus povos. O certo é que com os templos, casas, observatório solar e todos os demais prédios do complexo de Machu Picchu, com suas grandes escadarias e extensos jardins, seguem desafiando o tempo até os dias atuais!