Quando se faz uma pesquisa na internet sobre o massacre à expedição do Padre Calleri encontramos muitas versões do objetivos da missão e acusações diversas sobre os culpados pelo massacre, mas o que é certo é que a missão estava totalmente ligada a construção da estrada BR-174 que liga Manaus/AM - Boa Vista/RR.
Construção da BR-174
Para entender um pouco da história do massacre é preciso conhecer o contesto histórico que essa região vivia naquela época.
Com o surto de desenvolvimentos industrial no Brasil e com a estratégia militar de povoar o norte do país, o governo brasileiro (regime militar) decidiu construir à estrada BR-174 para ter acesso a área mineradora de Pitinga e a região onde seria construída a hidrelétrica de Balbina que abasteceria a Zona Franca de Manaus/AM.
Infelizmente esse período da nossa história é marcado por inúmeros massacres, e com a construção da BR-174 não foi diferente, pois a estrada passaria por dentro de terras indígenas que não tiveram suas opiniões sobre a construção da BR consultadas, gerando grandes conflitos entre militares e os índios Waimirus-atoaris.
Geraldo José do Blog "História, Filosofia e Geopolítica" faz a seguinte citação sobres esses conflitos:
"A abertura de estrada é um dos episódios mais abafados e sinistros da história das Forças Armadas brasileiras no período do regime militar. Encobertos pelo AI-5, os militares brasileiros cometeram um dos maiores genocídios da historia mundial, muito pior que os armênios pelos turcos ou judeus por nazistas. Em 1968, quando começou a revolta dos Waimiris-atroaris contra a abertura da BR-174, sua população era estimada mais de 6.000 pessoas; em 1974, quando as forças armadas terminaram sua campanha de extermínio, eles eram menos de 500. Dessa guerra restaram, pelo lado dos Waimirirs-atroaris as lendas dos grandes chefes guerreiros Maiká, Maroaga e Comprido ( nomes dados pelos brancos, na verdade seus nomes seriam, muito provavelmente, Sapata e Depini) todos mortos pelo exército. O episódio mais infame dessa guerra, documentada por entrevistas gravadas pelo Padre Silvano Sabatini com índios wai-wai, waimiris-atroaaris e sertanistas e relatadas no livro Massacre (Edições Loyola, 1998) foi o bombardeiro pela Força Aérea Brasileira de uma maloca em que o waimiris-atroaris realizavam uma festa ritual."
Padre Calleri e o Objetivo da Expedição
Giovanis Calleri era um sacerdote italiano, missionário da Consolata, nasceu em Carrú - Itália no dia 15 de abril de 1934, chegou em Roraima no ano de 1965 e foi morto aos 34 anos em 1968.
Existe no minimo cinco versões mais aceitas sobre o real objetivo da expedição;
1º Versão: O Padre João Calleri foi encarregado pelos militares de afastar os Waimirirs-atroaris da região da BR-174 de forma pacifica.
2º Versão: O padre teria sido encarregado pela Igreja Católica a atuar em uma missão de paz entre militares e os índios, para que houve-se uma solução pacifica na construção da estrada.
3º Versão: Acreditasse que o Padre, foi enviado pelos militares para amansar os índios para em seguida os militares invadirem a cometeram uma chacina, mas essa é a versão menos aceita.
4º Versão é de que o Padre, foi enviado aos Waimirirs-atroaris por solicitação do Presidnete da FUNAI, Queiroz Campos, para promover a aproximação, o contato e o aldeamento do índios.
5º Versão é a mais polemica e também a mais recente, é de que o Padre foi jogado em uma verdadeira armadilha, acredita-se que os militares o enviaram para morrer e se aproveitar a situação para atacar os Waimiris-atroaris.
Massacre da Expedição
Não se sabe ao certo o real objetivo da expedição, o que se sabe é que o Padre Calleri foi junto com outros oito companheiros, seis homens e duas mulheres para dentro do território Waimiris-atroaris.
Assim como o obejtivo da missão tem algumas versões, a causa da morte dos expedicionários também tem pelo menos duas versões.
1 Versão: Acredita-se que o Padre quis a principio promover uma solução pacifica entre os militares e os índios, mas como a pressão para construir a BR-174 era grande, o Padre Callere se viu obrigado a mudar o roteiro de sua ação conduzindo a expedição de form imprudente, cometendo erros como querer impor sua personalidade que era conhecida por ser esquentada.
Como a região vivia um momento de conflito e muitos índios já teriam morrido por brancos, os Waimiris-atroaris assassinaram os nove integrantes da missão com golpes de terçado.
2 Versão: O Padre Calleri foi ao encontro do Waimiris-atroaris supondo que estaria indo para uma missão de paz, no entanto tudo era uma armadilha. Segundo o Padre Silvano em seu livro "Massacre" a expedição foi executada na manhã do dia 1 de novembro de 1968, em um ataque comandado po Paulo Mineiro (um dos membros da expedição) junto com outros brancos. Os expedicionários teriam sidos propositalmente expostos ao perigo.
O que se sabe é que o massacre da expedição serviu como justificativa para atacar uma população que tinha mais de 3 mil pessoas e que foi reduzida para menos de 500, tendo como objetivo os projetos da mineradora e da hidrelétrica.
Os restos mortais da expedição foram encontrados pela Primeira Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento, e atualmente seus restos mortais do Padre Calleri se encontra sepultado na Igreja da Matriz de Boa Vista.
Construção da BR-174
Para entender um pouco da história do massacre é preciso conhecer o contesto histórico que essa região vivia naquela época.
Com o surto de desenvolvimentos industrial no Brasil e com a estratégia militar de povoar o norte do país, o governo brasileiro (regime militar) decidiu construir à estrada BR-174 para ter acesso a área mineradora de Pitinga e a região onde seria construída a hidrelétrica de Balbina que abasteceria a Zona Franca de Manaus/AM.
Geraldo José do Blog "História, Filosofia e Geopolítica" faz a seguinte citação sobres esses conflitos:
"A abertura de estrada é um dos episódios mais abafados e sinistros da história das Forças Armadas brasileiras no período do regime militar. Encobertos pelo AI-5, os militares brasileiros cometeram um dos maiores genocídios da historia mundial, muito pior que os armênios pelos turcos ou judeus por nazistas. Em 1968, quando começou a revolta dos Waimiris-atroaris contra a abertura da BR-174, sua população era estimada mais de 6.000 pessoas; em 1974, quando as forças armadas terminaram sua campanha de extermínio, eles eram menos de 500. Dessa guerra restaram, pelo lado dos Waimirirs-atroaris as lendas dos grandes chefes guerreiros Maiká, Maroaga e Comprido ( nomes dados pelos brancos, na verdade seus nomes seriam, muito provavelmente, Sapata e Depini) todos mortos pelo exército. O episódio mais infame dessa guerra, documentada por entrevistas gravadas pelo Padre Silvano Sabatini com índios wai-wai, waimiris-atroaaris e sertanistas e relatadas no livro Massacre (Edições Loyola, 1998) foi o bombardeiro pela Força Aérea Brasileira de uma maloca em que o waimiris-atroaris realizavam uma festa ritual."
Fonte: Jornalista Edílson Martins
Foto de um possível ataque a uma maloca
Padre Calleri e o Objetivo da Expedição
Giovanis Calleri era um sacerdote italiano, missionário da Consolata, nasceu em Carrú - Itália no dia 15 de abril de 1934, chegou em Roraima no ano de 1965 e foi morto aos 34 anos em 1968.
Existe no minimo cinco versões mais aceitas sobre o real objetivo da expedição;
1º Versão: O Padre João Calleri foi encarregado pelos militares de afastar os Waimirirs-atroaris da região da BR-174 de forma pacifica.
2º Versão: O padre teria sido encarregado pela Igreja Católica a atuar em uma missão de paz entre militares e os índios, para que houve-se uma solução pacifica na construção da estrada.
3º Versão: Acreditasse que o Padre, foi enviado pelos militares para amansar os índios para em seguida os militares invadirem a cometeram uma chacina, mas essa é a versão menos aceita.
4º Versão é de que o Padre, foi enviado aos Waimirirs-atroaris por solicitação do Presidnete da FUNAI, Queiroz Campos, para promover a aproximação, o contato e o aldeamento do índios.
5º Versão é a mais polemica e também a mais recente, é de que o Padre foi jogado em uma verdadeira armadilha, acredita-se que os militares o enviaram para morrer e se aproveitar a situação para atacar os Waimiris-atroaris.
Massacre da Expedição
Não se sabe ao certo o real objetivo da expedição, o que se sabe é que o Padre Calleri foi junto com outros oito companheiros, seis homens e duas mulheres para dentro do território Waimiris-atroaris.
Assim como o obejtivo da missão tem algumas versões, a causa da morte dos expedicionários também tem pelo menos duas versões.
1 Versão: Acredita-se que o Padre quis a principio promover uma solução pacifica entre os militares e os índios, mas como a pressão para construir a BR-174 era grande, o Padre Callere se viu obrigado a mudar o roteiro de sua ação conduzindo a expedição de form imprudente, cometendo erros como querer impor sua personalidade que era conhecida por ser esquentada.
Como a região vivia um momento de conflito e muitos índios já teriam morrido por brancos, os Waimiris-atroaris assassinaram os nove integrantes da missão com golpes de terçado.
2 Versão: O Padre Calleri foi ao encontro do Waimiris-atroaris supondo que estaria indo para uma missão de paz, no entanto tudo era uma armadilha. Segundo o Padre Silvano em seu livro "Massacre" a expedição foi executada na manhã do dia 1 de novembro de 1968, em um ataque comandado po Paulo Mineiro (um dos membros da expedição) junto com outros brancos. Os expedicionários teriam sidos propositalmente expostos ao perigo.
O que se sabe é que o massacre da expedição serviu como justificativa para atacar uma população que tinha mais de 3 mil pessoas e que foi reduzida para menos de 500, tendo como objetivo os projetos da mineradora e da hidrelétrica.
Os restos mortais da expedição foram encontrados pela Primeira Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento, e atualmente seus restos mortais do Padre Calleri se encontra sepultado na Igreja da Matriz de Boa Vista.
Fonte: Jornalista Edílson Martins
Foto dos restos mortais do expedicionários
Fontes de Pesquisa:
http://noticias.uol.com.br/album/2012/11/09/comissao-da-verdade-investiga-crimes-contra-povo-indigena.htm?mobile
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/02/comite-estadual-articula-visita-da-comissao-da-verdade-ao-amazonas.html
http://www.adital.com.br/site/noticia_imp.asp?cod=36378&lang=PT
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc06129818.htm
http://geraldojose.blogspot.com.br/2008/05/construo-da-br-174.html
http://site-antigo.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=100
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